segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Amor
Amor é a maior necessidade. Aqueles que sempre expressam o seu amor com uma motivação pura, sempre sentem-se cheios de amor. Mas, para verdadeiramente estar amando, precisamos de desapego. Quando estamos desapegados não ficamos irritados ou afetados pelas ações dos outros, e assim, conseguimos manter nosso amor. Nosso amor não fica condicionado às respostas deles.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
me.
Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem orgasmos múltiplos ou pro amor mal resolvido sem soluços.
Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo.
Eu não estou aqui pra que vcs gostem de mim.
Estou aqui pra aprender a gostar de cada detalhe que tenho.
E pra seduzir somente o que me acrescenta.
Eu adoro a poesia e gosto de descascá-la até a fratura exposta da palavra.
Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausta.
Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo.
Eu sei chorar toda encolhida abraçando as pernas.
Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa.
Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar....
Eu acredito é em suspiros, mãos massageando o peito ofegante de saudades intermináveis,
em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos,
em abraços que trazem pra vida da gente. Acredito em coisas sinceramente compartilhadas.
Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo.
Eu acredito em profundidades. E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos. São eles que me dão a dimensão do que sou...
Amy
Vai se apresentar para uma platéia vazia, obviamente, pois nessas ninguém está interessado. Mulheres que não admitem a sua dor – aquelas que são perfeitamente esquecíveis – não merecem nenhuma poesia, ou rascunho, ou rápida melodia, pois se recusam a abrir mão do conforto de uma farsa em nome de uma verdadeira vocação: a de sofrer belamente.
O Drummond escreveu que “a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional”.
Um verso bonito, além de sábio, porém tipicamente masculino. Mulheres não sofrem por opção, sofrem por evolução.
Nós sofremos porque percebemos coisas que os homens ainda não são capazes.
Talvez, um dia.
Não há, portanto, a mulher que não sofra – há a que não se mostra.
Já que o sofrimento é, para nós, uma espécie de vestido lindo, antigo e bem adornado; um Paul Poiret.
À nossa disposição, no cabide.
Então usaremos essa roupa, não tenham a menor dúvida.
E algumas de nós o farão em público, deslumbrantemente. Como é o caso da Amy.
Você olha para ela e vê que aquela é sua maior aptidão: existir sob esse manto raro, por vezes sombrio, que a cobre.
Não há nada em Amy Winehouse que não seja genuíno, e isso consegue ser gritante em sua música suave enquanto doce em sua aparência rude.
Atraente e repugnante ao mesmo tempo. Linda e digna de pena.
Ora, pode haver imagem mais explícita da crucial inconstância feminina?
Óbvio que é disgusting vê-la toda borrada, sem um dente, com sapatilhas a lhe denunciar as picadas que dá nos pés.
Mas também é maravilhoso vê-la tão pequena, antiga de tão moderna, na medida que só os autênticos conseguem ser, e se equilibrar.
Mesmo que essa idéia, a de equilíbrio, não pareça muito adequada à Amy.
Para mim, é.
Amy Winehouse é um acontecimento secular, tipo Billie Holliday, Edith Piaf. A gente não tem como exigir higiene, ou conduta, ou senso de preservação, ou auto-estima, dessas mulheres. Seria pedir demais.""Como dizer para essa moça o que ela talvez devesse ouvir?
“Ei, Amy, deixe esse cara pra lá, ele não vale tanto a pena.”
“Ei, Amy, faz o seguinte: toma no máximo cinco cervejas quando for ao pub.”
“Ei, Amy, fume seu baseado, mas deixe o resto de lado.”
Imagina a cara que ela iria te olhar?
Pela Amy Winehouse, sinto essa contradição, acho, parecida com a de todas as mulheres.
Eu me identifico com a delinqüente, e a mulherona que cobre o Blake de porrada, mas me preocupo, como uma mãe com uma filha, a ponto de rezar por ela todas as noites.
Uma reza sincera, para que Deus a proteja, igual faço pelas minhas meninas.
Amy, olha só: você é tão jovem...
E quando fico emocionada tenho essa mania, cafona e burra, de usar reticências... Mas não!... Para a Amy Winehouse, não cabem emocionalidades baratas.
A triste junkie que habita em mim não suportaria parecer uma mãezona dócil que faz promessa.
Então, mais uma dose.
Por que que a gente é assim?"
"Por que bad boys são “os fodões” e bad girls são “as fodidas”?
Por que os bad boys são símbolo de liberdade e as bad girls são presas para servir de símbolo? Por que bad boys são assim por rebeldia e as bad girls são assim por sem-vergonhice?Aparentemente, o mau comportamento ficou de fora das conquistas feministas.
Então que seja esta nossa nova luta: pela igualdade de direito de errar.
Direito de fazer o que não se deve. De chegar em paz ao fundo do poço.
Dean Martin, Frank Sinatra, Sammy Davis Jr. e aquele outro, que eu esqueço o nome, bebiam todas, consumiam tudo, comiam qualquer uma – e eram o charmosíssimo “rat pack”.
Britney Spears, Lindsay Lohan, Paris Hilton e aquela outra, que eu também esqueço o nome, bebem uns champanhes a mais, tomam uns analgésicos, dão umas batidinhas de carro – e são as vadias bêbadas e drogadas de Hollywood.
É, o machismo acabou só para as caretas. Para as doidas continua valendo.
Acho, inclusive, que as próprias mulheres têm culpa nesse atraso.
Notoriamente mais competitivas entre elas, não competem apenas com a colega do lado, mas com todas as mulheres do mundo.
De Marilyn Monroe a Anna Nicole Smith, todas morreram sem uma amiga do lado. Por quê? Porque mulheres não são companheiras na sarjeta. Homens são.
Ou seja, encontramo-nos no ponto em que, juntos, chegamos.
Não sei se tem alguém torcendo contra a Amy Winehouse, no momento, mas, se tiver, é mulher.
Eu? Eu torço por ela mais do que pela seleção brasileira."
Por Fernanda Young.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Caleidocolor
O clima de espontaneidade gerou fenômenos como a Street-Art, e que também é um grande elemento influenciador do Caleidocolor. Diversos são os tipos de técnicas empregados, como, por exemplo, os stickers, pôster art, estêncil e grafite, que juntas, reciclam e movimentam o dinâmico mundo das manifestações artísticas contemporâneas.
O individual é bastante valorizado, a customização e a falta de padronização se tornam palavras chave.Além da liberdade estética que esta forma de arte nos traz, há a sensação de que a expressão deve ser livre e que todos têm o seu espaço garantido.
Sempre sobre uma base branca (neutra), aparecem listras multicoloridas em copos, almofadas, tapetes, luminárias e até sofás. Nos móveis, o espectro de cores aumenta, o que aparece em cabides de piso, cadeiras e pufes.
E assim surge a mais colorida e alegre das tendências - fractal, artística, múltipla, livre e espontânea. Um reflexo do estilo de vida da contemporaneidade.
domingo, 26 de outubro de 2008
Diwali
dia 1 (26/10) - Dhanteras
Dhan significa riqueza. Nesse dia sao feitas oracoes a Deusa Laxmi, deusa da riqueza e prosperidade para pedir prosperidade no ano que se inicia.
Ele é celebrado mais entre comerciantes e empresários.
dia 2 (27/10) - Choti Diwali (pequeno Diwali)
Como o proprio nome diz é um Diwali em escala menor. Fogos de artifício são vistos, mas não em grande quantidade. Pujas à Laxmi são feitas mas apenas por alguns.
Mais celebrado no sul da Índia.
dia 3(28/10) - Laxmi Puja no Diwali
Como citado anteriormente é o principal dia do Diwali.
Logo na manhã, a mulher da casa desenha o rangoli na entrada. Acendem-se velas e diyas pela casa. O puja (oração) a Laxmi é o momento mais importante do Diwali. Após o puja o Diwali é celebrado com uma explosão de fogos de artifício.
dia 4 (29/10) - Padwa & Govardhan Puja
Gudi Padwa é o simbolismo do amor entre a esposa e o marido. Nesse dia recém casados são convidados para uma refeição especial e ganham presentes. Govardhan Puja é celebrado em apenas alguns estados do norte da Índia. Ele comemora o dia em que Krishna levantou o Monte Govardhan.
dia 5 (30/10) - Bhai Duj
Assim como o Raksha Bardhan ele é considerado o dia do irmão. Nesse dia as irmãs fazem um puja para segurança e saúde do irmão. O imão faz uma marca na testa da irmã para a sua saúde e felicidade.
Como vocês podem ver, há muito o que falar e explicar sobre o Diwali. A data do Diwali, segundo o hinduismo, é a volta de Rama ao seu reino depois de destruir Ravana. Isso acontece 20 dias depois do Dussehra.
Antes do Diwali as pessoas fazem uma faxina geral na casa. Compram equipamentos e utensílios novos para a cozinha. Roupas nova para a celebração. Familiares e amigos trocam presentes e doces. É um festival muito alegre!
sábado, 25 de outubro de 2008
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Menina com uma flor
Porque você é uma menina com uma flor e tem uma voz que não sai, eu lhe prometo amor eterno, salvo se você bater pino, o que, aliás, você não vai nunca porque você acorda tarde, tem um ar recuado e gosta de brigadeiro: quero dizer, o doce feito com leite condensado.
E porque você é uma menina com uma flor e chorou na estação de Roma porque nossas malas seguiram sozinhas para Paris e você ficou morrendo de pena delas partindo assim no meio de todas aquelas malas estrangeiras.
E porque você sonha que eu estou passando você para trás, transfere sua d.d.c. para o meu cotidiano, e implica comigo o dia inteiro como se eu tivesse culpa de você ser assim tão subliminar. E porque quando você começou a gostar de mim procurava saber por todos os modos com que camisa esporte eu ia sair para fazer mimetismo de amor, se vestindo parecido. E porque você tem um rosto que está sempre um nicho, mesmo quando põe o cabelo para cima, parecendo uma santa moderna, e anda lento, e fala em 33 rotações mas sem ficar chata. E porque você é uma menina com uma flor, eu lhe predigo muitos anos de felicidade, pelo menos até eu ficar velho: mas só quando eu der uma paradinha marota para olhar para trás, aí você pode se mandar, eu compreendo.
E porque você é uma menina com uma flor e tem um andar de pajem medieval; e porque você quando canta nem um mosquito ouve a sua voz, e você desafina lindo e logo conserta, e às vezes acorda no meio da noite e fica cantando feito uma maluca. E porque você tem um ursinho chamado Nounouse e fala mal de mim para ele, e ele escuta e não concorda porque ele é muito meu chapa, e quando você se sente perdida e sozinha no mundo você se deita agarrada com ele e chora feito uma boba fazendo um bico deste tamanho. E porque você é uma menina que não pisca nunca e seus olhos foram feitos na primeira noite da Criação, e você é capaz de ficar me olhando horas. E porque você é uma menina que tem medo de ver a Cara-na-Vidraça, e quando eu olho você muito tempo você vai ficando nervosa até eu dizer que estou brincando. E porque você é uma menina com uma flor e cativou meu coração e adora purê de batata, eu lhe peço que me sagre seu Constante e Fiel Cavalheiro.
E sendo você uma menina com uma flor, eu lhe peço também que nunca mais me deixe sozinho, como nesse último mês em Paris; fica tudo uma rua silenciosa e escura que não vai dar em lugar nenhum; os móveis ficam parados me olhando com pena; é um vazio tão grande que as mulheres nem ousam me amar porque dariam tudo para ter um poeta penando assim por elas, a mão no queixo, a perna cruzada triste e aquele olhar que não vê. E porque você é a única menina com uma flor que eu conheço, eu escrevi uma canção tão bonita para você, "Minha namorada", a fim de que, quando eu morrer, você, se por acaso não morrer também, fique deitadinha abraçada com Nounouse cantando sem voz aquele pedaço que eu digo que você tem de ser a estrela derradeira, minha amiga e companheira, no infinito de nós dois.
E já que você é uma menina com uma flor e eu estou vendo você subir agora - tão purinha entre as marias-sem-vergonha - a ladeira que traz ao nosso chalé, aqui nessas montanhas recortadas pela mão de Guignard; e o meu coração, como quando você me disse que me amava, põe-se a bater cada vez mais depressa.
E porque eu me levanto para recolher você no meu abraço, e o mato à nossa volta se faz murmuroso e se enche de vaga-lumes enquanto a noite desce com seus segredos, suas mortes, seus espantos - eu sei, ah, eu sei que o meu amor por você é feito de todos os amores que eu já tive, e você é a filha dileta de todas as mulheres que eu amei; e que todas as mulheres que eu amei, como tristes estátuas ao longo da aléia de um jardim noturno, foram passando você de mão em mão até mim, cuspindo no seu rosto e enfrentando a sua fronte de grinaldas; foram passando você até mim entre cantos, súplicas e vociferações - porque você é linda, porque você é meiga e sobretudo porque você é uma menina com uma flor.
Vinícius de Moraes.
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Doce presença (Ivan Lins)
Fim da procura,tenho fé na loucura de acreditar que sempre estás em mim.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores...
Refazendo minhas forças, minha fonte, meus favores...
Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores...
Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho...
Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho...
Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho...
Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho...
ESTOU PODANDO MEU JARDIM... ESTOU CUIDANDO BEM DE MIM”...
domingo, 7 de setembro de 2008
Contigo Aprendi
que existem novas dimensões da alegria.
Contigo aprendi,
a conhecer todas essas minhas fantasias.
Aprendi,
que uma semana dura mais de sete dias,
que há coisas lindas
que eu ainda não sabia.
Felicidade foi contigo que aprendi.
Contigo aprendi,
a ver a luz na face escura dessa lua.
Contigo aprendi,
não há presença
que eu trocasse pela tua.
Aprendi,
que um beijo pode ser
mais doce e mais profundo
que se a manhã
eu fora embora deste mundo,
as coisas boas
foi contigo que eu vivi.
Contigo aprendi,
que eu só nasci
o dia em que te conheci.
sábado, 23 de agosto de 2008
sábado, 9 de agosto de 2008
Só agora que o amor me acompanha me sobram forças para amar.
Só agora que meu sentimento cresceu preciso dividí-lo para que seja ainda maior.
Já não cabe somente em nós.
Agora entendo seus anseios,
Suas vontades, seus ideais,
E posso ver por mim mesma,
Aquilo que meus olhos já não viam mais.
A mania de sentir-me só fugiu,
Agora me sinto parte.
A mania de querer completar você já não existe,
Quero o mundo para me completar.
(Mesmo já sendo inteira!)
Não quero ser pequena,
E sei que sozinha ou (só) com você sempre serei...
Quero me atar aos nós da humanidade,
Onde cada alma encontra lugar e função.
Não quero estar a passeio
Como se vida não merecesse cuidado ou atenção
Quero poder reconhecer os mínimos devaneios
Para realizar no concreto
Aquilo que transpira dos poros do meu coração.
A minha fraqueza já passou
Ficou perdida, ajoelhada.
Se olharmos para trás podemos vê-la
Em alguma curva cinuosa da estrada.
Restou a luta rotineira
Que determina o futuro
Que constrói o destino
E delineia o caminho.
Restou a união verdadeira
Que não se parte por espinhos
Que não se lamenta por falhas
E crava em pedras marcas certeiras
Mesmo que o vento desmanche promessas
Escritas na areia.
Sei que você agora vem comigo
Com todo o olhar como me trouxe
Para enxergar todas as coisas.
Sei que você está comigo,
Com todo o olhar sobre si mesmo
Que te dei como presente
Sei que não somos só amigos
Pelo profundo desejo que temos
De continuarmos juntos, mesmo ausentes.
sábado, 26 de julho de 2008
Primeiro passo!
sexta-feira, 25 de julho de 2008
Lord Ganesha
prasannavadanam dhyayet
Ganesha é filho de Shiva e Parvati. Shiva é o Deus criador do Yoga, vivia nas montanhas dos Himalayas e raramente visitava sua esposa Parvati. Shiva e Parvati abraçados são a representação do Tantra. Os Puranas dizem que a relação sexual durava milênios mas Shiva não ejaculava, tinha completo domínio (Vama Tantra), assim Shiva não tinha filhos. Parvati gostava de se preparar para receber Shiva, mas todos os guardiões falhavam quando se tratava de Shiva, assim Parvati resolveu ter o seu próprio filho e guardião; retirou de si o material e deu vida a criança, Ganesha aprendeu a lutar bravamente e se tornou o guardião de seus aposentos. Um dia Shiva chegou e quis entrar, Ganesha bloqueou sua entrada. Shiva não aceitou de ser impedido de entrar e ordenou que seus guardas lutassem, Ganesha venceu todo o seu exército então Shiva lutou até decaptar Ganesha. Parvati chorou muito e reinvidicou que Shiva devolvesse a vida a seu filho , Shiva disse que ele não podia ser seu filho, realmente ele era somente filho de Parvati - a matéria mortal, assim Shiva ordenou que seu exército fossem para o norte e que trouxessem a primeira cabeça de um ser vivo que encontrassem; encontraram um elefante. Shiva colocou a cabeça de elefante sobre o corpo do menino e deu vida a ele. Parvati exigiu que Ganesha fosse o primeiro a ser reverenciado em todos os rituais. Ganesha passou a ser filho também de Shiva e se tornou um Deus.
Como todas as lendas encerram dentro de si um significado maior, vamos desdobrar a simbologia da história de Ganesha. Primeiro conta os Puranas que Ganesha tem um corpo físico “criado” por Parvati, símbolo da matéria perecível, ou seja que é humano. Mostra que ele não conhece o pai - Shiva, a realidade Suprema. Quando Parvati solicita sua proteção ele a obedece incondicionalmente (cuida a matéria, é apegado a ela). Quando seu pai chega, luta com ele (não quer perder a individualidade) não o reconhece, mas luta com bravura, quer cumprir o seu dever. O pai admira sua coragem, mas não podendo deixá-lo vencer, corta a sua cabeça (ego, mente, arrogância) e ele morre. Parvati zangada com a morte do filho mostra a matéria não querendo perder seu “nome e forma”. Shiva coloca uma nova cabeça no filho que renasce pelas mãos de Shiva, nasce do supremo. Parvati ficando contente com as promessas de Shiva de que seu filho será reverenciado no início de todos os rituais e cerimônias e, antes de qualquer empreendimento mostra que a perda da individualidade é o ganho do absoluto, da plenitude. O sábio vence todos os desafios, luta com bravura, remove todos os obstáculos e depois morre, perde a cabeça para ganhar uma nova dada por Shiva, o absoluto.
Simbologia
Ganesha tem uma enorme cabeça de elefante, imensa para um corpo de menino indicando sua capacidade intelectual e a firme dedicação ao estudo das escrituras. Ganesha é o Sábio. Ganesha tem na fronte o Vibhuti e um pequeno tridente indicando que é filho de Shiva - o Senhor da disciplina e da aniquilação da ignorância, indica também, que o sábio tem sempre em mente o Ser Supremo. As enormes orelhas e a cabeça de elefante representam os dois primeiros passos para a auto realização - “Sravanam”, escutar o ensinamento e “Mananam”, refletir sobre ele. A tromba representa “Viveka”, a capacidade de discriminação entre Nitya, o eterno e ilimitado, e Anitya, o não eterno. O intelecto do homem comum está sempre preso entre os pares de opostos (as presas), o Sábio não é mais afetado por esses pares de opostos (frio-calor, prazer-dor, alegria-tristeza,etc) tendo atingido um estado de equanimidade , representado por uma das presas quebrada. O Sábio nunca esquece sua verdadeira natureza (memória de elefante).
A barriga enorme representa sua capacidade de engolir, digerir e assimilar todos os obstáculos, assim como o ensinamento escutado. O ratinho que fica aos seus pés simboliza o Ego e seus desejos com sua voracidade e cobiça, freqüentemente roubando mais do que pode comer e estocando mais do que pode lembrar. O Sábio tem o desejo sob total controle, por isso o ratinho olha para cima e aguarda sua permissão para comer os objetos dos sentidos. No dia de Ganesha é aconselhavel não olhar para a lua, pois conta os puranas que a lua riu de Ganesha voando pelo céu em seu veículo o ratinho(corpo). A lua representa o ignorante rindo do sábio. Esta imagem representa o Sábio tentando passar sua sabedoria infinita através de seus equipamentos finitos(corpo e mente).
Ganesha possui quatro braços que são utilizados na ação de destruir os obstáculos:
A mão superior direita carrega uma machadinha - Ishvara na forma de Ganesha (senhor dos obstáculos) decepa os apegos aos objetos como fonte de felicidade e a falsa identificação com o corpo , elimina os obstáculos para que possamos ter uma mente tranqüila e possibilitar o conhecimento.
A mão superior esquerda leva um laço e ou um lotus - Com o laço ele prende a atenção na verdade, na realidade suprema, ou seja no Eu absoluto. O Lotus é a natureza pura, absoluta e imaculada.
A mão inferior direita abençoa com Abhãya Mudrã - Estra mudrã abençoa com prosperidade e destemor. Freqüentemente encontramos um Japa-mala, mostrando que esta prosperidade está na forma de Japa (repetição de um mantra) a mais eficaz técnica de preparação da mente.
A mão inferior esquerda oferece Modaka - Modaka é um doce de leite e arroz tostado que representa a satisfação, a plenitude que se alcança com um caminho de disciplina e auto conhecimento.
sábado, 19 de julho de 2008
sábado, 21 de junho de 2008
Serenata de Amor
(Caio Fernando Abreu)
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Pra você.
sábado, 7 de junho de 2008
quinta-feira, 5 de junho de 2008
O silêncio
Com o silêncio vc aprende a ouvir os sons interiores de sua alma,a calar-se nas discussões evitando desafetos.Aprende a respeitar a opinião dos outros,por mais contrária que seja à sua.Entende que a solidão não é o pior castigo,pois existem companhias bem piores.Aprende a valorizar seu dia,sua vida,enxergar em vc as qualidades que possui e equilibrar os defeitos que sabe que tem e precisa corrigir.Aprende a relaxar mesmo no pior trânsito,na maior cobrança,na briga mais acalorada.A valorizar o seu EU e o ser humano que vc é.Aprende que gritar não traz respeito e que ouvir ainda é bem melhor que falar.
E é em respeito a você que às vezes me calo,me silencio...pra que vc possa ouvir o que seu interior quer lhe falar!
domingo, 1 de junho de 2008
Minha mente.
terça-feira, 27 de maio de 2008
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Precisamos
Caráter
Menino Grande
Eu gosto tanto do carinho que ele me faz
Faz tanto bem o beijo que ele me traz
As horas passam, ligeiras, felizes
Sem a gente sentir
Ele está ao meu lado,
com o corpo cansado
Precisa dormir
Dorme, menino grande
Que eu estou perto de ti
Sonha o que bem quiseres
Que eu não sairei daqui
Oh vento não faz barulho
Meu amor está dormindo
E o mar não bata com força
Porque ele está dormindo
Dorme, menino grande
Que eu estou perto de ti
Sonha o que bem quiseres
Que eu não sairei daqui
a verdade
quinta-feira, 15 de maio de 2008
sexta-feira, 2 de maio de 2008
As Palavras do Mestre
A maioria das pessoas, nos dias de hoje, não tem idéia alguma do que é devoção e disciplina espiritual. As diferentes formas de adoração, peregrinações, meditação e coisas parecidas são comparadas à devoção. Elas não são os indicadores da devoção. Elas podem, na melhor das hipóteses, conferir alguma satisfação mental. Enquanto você pensar que Deus está em algum lugar fora de você, não poderá se qualificar para a Graça Divina. A marca verdadeira da devoção é reconhecer que Deus está dentro de você, ao seu redor e em toda parte. Você deve desenvolver a fé de que é uma manifestação de Deus.
terça-feira, 22 de abril de 2008
Diálogo
segunda-feira, 21 de abril de 2008
Humildade II
domingo, 20 de abril de 2008
...
sábado, 19 de abril de 2008
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Ler
segunda-feira, 31 de março de 2008
Espiritualidade
Seres verdadeiramente espirituais são aqueles que tratam os outros com sinceridade, gentileza, tato, respeito e amor. Isto é espiritualidade na ação; e é ela que acaba fortalecendo o seu próprio desenvolvimento espiritual. Alguém que é a personificação de tais qualidades chega perto da natureza de Deus e, naturalmente, desenvolve um relacionamento muito próximo com Ele. Trilhe você, também, esse caminho.(Brahma Kumaris)
sexta-feira, 28 de março de 2008
Humildade