quinta-feira, 19 de abril de 2007

Um recomeço


Um recomeço...

O céu se abre.E isso nos torna aptos a viver com um sorriso constante nos lábios. Os cacos de uma alma que me fazia um bem enorme seguido de um mal que parecia ser incurável.Juntei todos, sem me ferir, e os joguei no passado. A vida se encarrega de muitas coisas, outras a gente corre atrás ou deixa de lado... Quero. Quero o presente, o futuro. Existe um tempo...um tempo em que uma força maior se posiciona sobre nós, e aí seguimos o melhor caminho, caminho esse que às vezes não é rastreado pela razão.A emoção nos deixa caminhando nas nuvens, e tem gente que só acorda quando cai ...

sábado, 7 de abril de 2007

Somente o tempo...


O tempo existe.E existe para ser respeitado.
Descobri como é ofensivo forçar alguém
ou alguma coisa que ainda não está preparado,
inclusive eu mesma.Isso se chama RESPEITO.


É preciso que se espere paciente,

até que se cumpra o que falta...

Até que o beijo seja dito

e as palavras sejam beijadas.

E enfim,tudo se complete

no infinito de um breve abraço...


***

...atitudes.


"Para você beber vinho numa
taça cheia de chá é necessário
primeiro jogar o chá fora,
para então, beber o vinho."


Quantas vezes ficamos amarrados a problemas ou situações que sabemos que são impossíveis de se resolverem como gostaríamos e, ao invés de sairmos em busca de novas oportunidades, novos ideais, ficamos amarrados ao pé de uma velha árvore, criado pelos nossos sonhos e desvarios. Quantas pessoas estão nesse momento vivendo de sonhos impossíveis, paradas no tempo sem ouvir o chamado da vida? Milhares, milhões talvez, pessoas que estacionaram no problema e, que não conseguiram sair para a vida. Pare um pouco tudo que você está fazendo e olhe pela janela de sua casa, ou escritório, veja a vida lá fora...tudo é movimento, tudo tem um motivo de ser ou estar. Veja o vento trabalhando silencioso, não para nunca, e veja seu próprio corpo, você se lembrou de respirar? Não, nem precisa, ele sabe o que é preciso ser feito... Assim como o seu corpo tem funções pré-definidas, a sua vida tem algumas passagens pré-definidas, mas é você quem escreve o capítulo do dia, é você quem determina se o herói (você), vai se dar bem ou não no fim da história, Deus lhe deu a caneta para escrever sua história todos os dias, e você pode usá-la para o bem ou para o mal...
Seja o momento que for, que você está vivendo agora, sempre há maneiras diferentes de escrever o fim da história. Percebe? Depende de você fazer a opção pela vida, e lutar por ela, lutar para ser feliz, lutar para esquecer as dores e finalmente escrever a palavra FIM somente quando a alegria fizer morada na sua vida. Pense na sua mudança e seja feliz.Boa sorte.
* * *

sexta-feira, 6 de abril de 2007

ॐ Hinduísmo


Hinduísmo
Conjunto de princípios, doutrinas e práticas religiosas dominante na Índia, conhecido dos seguidores pelo nome sânscrito Sanatana Dharma, que significa a ordem permanente. Está fundamentado nos Vedas (conhecimento, em sânscrito), conjunto de textos sagrados compostos de hinos de louvor e ritos. Suas características principais são o politeísmo e a crença na reencarnação. O hinduísmo é a terceira religião do mundo em número de praticantes e seus preceitos influenciam fortemente a organização da sociedade indiana.
História e doutrina
A tradição védica nasce com os arianos, povos das estepes da Ásia central, que a levam para a região da Índia em 1500 a.C., ao invadir e conquistar os vales dos rios Indo e Ganges. Baseia-se em uma memória coletiva sobre deuses tribais e cósmicos transmitida oralmente e, posteriormente, registrada em livros sagrados, os Vedas. Esses livros são agrupados em quatro volumes durante o século X a.C e contêm as verdades eternas reveladas pelos deuses: a ordem (dharma universal) que rege as coisas e os seres, organizando-os em categorias, as castas ou varnas. Segundo os Vedas, o ser humano está preso a um ciclo eterno de morte e renascimento, chamado samsara, pelo qual está fadado a reencarnar e a sofrer em infinitas vidas. As reencarnações, como ser humano ou animal, são regidas pelo carma, preceito segundo o qual a forma como renascemos em nossa vida atual foi definida na vida anterior, pelo estágio espiritual que alcançamos e os atos que nela praticamos. O hindu busca fundir-se a Brahman, a verdade suprema, espírito que rege o Universo. Isso só é possível libertando-se do samsara pela purificação de seus infinitos carmas, atingindo o estágio conhecido como nirvana, a sabedoria resultante do conhecimento de si mesmo e do universo. O caminho para o nirvana passa pelas práticas religiosas, pelas orações e pela ioga, mas muitos hindus adotam também dietas vegetarianas e o ascetismo (renúncia aos bens e prazeres materiais) para atingi-lo.Do século IX ao XIV floresce o tantrismo, corrente que prega o aperfeiçoamento espiritual pelo domínio da mente e do corpo, incluindo hábitos e práticas sexuais. Em reação à expansão do islamismo na Índia, a partir do século VII, e ao domínio britânico, iniciado no século XVIII, surgem várias correntes no hinduísmo.
Textos sagrados
O hinduísmo possui extensa literatura com preceitos relativos à vida cotidiana e à organização social. Os mais antigos, os Vedas ou Conhecimento, reúnem ensinamentos anteriores ao século X a.C. Além desses, são importantes os Puranas (narrativas sobre a tríade divina Brahma, Shiva e Vishnu, as festas e condutas do hindu), o Mahabharata (O Grande Combate dos Bharata), poema que trata da luta do bem e do mal, dos cultos a Shiva e Vishnu e as lutas entre as tribos hindus; os Upanishads (aulas dos mestres), o Ramayana (poema sobre o amor de Rama por Sita) e o Código de Manu (normas, regras e práticas sociais hindus).
Preceitos na vida social
O hinduísmo distingue quatro metas na vida humana: kama (prazer físico), artha (prosperidade), dharma (condutas e deveres morais definidos pela casta do indivíduo e pelo dharma universal) e moksha (iluminação). As quatro metas têm relação com quatro etapas da vida ou ashramas, do nascimento à morte: na infância, estudar os Vedas e preparar-se para a vida; depois, casar-se e constituir família; aposentar-se do trabalho e desligar-se das posses materiais; e, na velhice, concentrar-se na busca religiosa. Essas metas e etapas têm, por sua vez, matizes definidos para os indivíduos segundo as quatro castas (varnas) às quais podem pertencer. A dos brâmanes, os sacerdotes, é a mais elevada. Seguem-na a dos guerreiros; a dos lavradores, comerciantes e artesãos; e, finalmente, a dos sudras, servos e escravos. Um quinto grupo, o dos párias, não é considerado casta por terem seus membros desobedecido, no passado, às leis religiosas. Tradicionalmente, os párias não podiam viver nas cidades, ler os livros sagrados ou se banhar no rio Ganges.
Divindades
Há centenas de deuses e deusas hindus. Todos são parte de Brahman, a essência universal. Três deles se destacam e compõem uma tríade divina, a Trimurti:Brahma, o princípio criador, Shiva, o princípio destruidor e libertador, e Vishnu, o princípio protetor e preservador. Sempre que o mundo está sob ameaça do mal, Vishnu aparece para protegê-lo através de uma de suas dez reencarnações ou avatares. São eles, pela ordem, Matsya (o peixe), Kurma (tartaruga), Varaha (javali), Narasimha (homem-leão), Vamana (anão) Parashurama (homem com machado), Rama (príncipe herói), Krishna (herói que matou o demônio Kamsa) e Buda. O décimo avatar, Kalki, ainda não surgiu na Terra e virá para extirpar todo o mal e iniciar uma era do bem.
Rituais e comemorações
O hindu costuma manter em casa um altar de devoção a seu deus, no qual queima incenso, coloca flores, velas e oferendas. Também freqüenta os templos que estão entre os de arquitetura mais exuberante do mundo. Cada altar possui sempre a estátua de seu deus, e nos templos as imagens são diariamente despertadas pela manhã, lavadas, vestidas e enfeitadas com flores pelos sacerdotes. Diante do altar, os hindus recitam mantras, fórmulas sagradas escritas nos Vedas que podem aproximá-los dos deus. Peregrinar para visitar os templos e lugares sagrados são práticas habituais. Algumas das celebrações hindus são o Festival das Luzes, comemorado em todo o país no outono com o acender de velas, o Festival das Nove Noites para a deusa Durga, em setembro ou outubro, o Festival da deusa Shiva, em março, e o Festival de Krishna, em agosto.


ૐ ॐमणिपद्मेहूँ,

destino - o meu e o seu.


Segui o brilho do seu corpo iluminado de suor e luar.

Eu o tocava... e era lua que eu sentia

E era quente em seus braços,

e era quente em teu peito

E era quente em suas pernas.

Então pediu no meu ouvido esperas e pausas,

Falou de ritmos e marcou compassos

E eu o ouvia, e eu o seguia, e eu o esperava.

Era senhora do teu corpo, e febre dentro de mim.

E nós, com a mesma urgência,

E nós, com a mesma pressa,

Chegamos ao destino

Que era o meu e o seu

(Rebeca Rezende)
Ribbon in the sky


um sonho


Mandou o vento apagar todas as luzes da cidade e apenas as estrelas, que chegaram pra fazer companhia à lua, iluminavam o leito coberto por um véu tão branquinho, tão macio, e tão suave quanto as nuvens lá do céu.
Pediu também que a rua ficasse em silêncio, pra que só ouvissem as batidas dos corações.Ele a olhava como se tentasse descobrir o segredo mais bem guardado por trás daqueles olhinhos que brilhavam tanto. E que foram se fechando, e o coração se acalmando, até que ela adormeceu ,com um sorrisinho dengoso no canto da boca...
Então ele beijou os olhos de sua menina, para que ela sonhasse o sonho mais belo que jamais sonhou. Abraçou-a, para que nenhuma brisa fria da noite atrapalhasse seu sono e deu-lhe a mão, para ter certeza de que tudo continuaria ali...
E adormeceram.
(31/03/2007)
***

domingo, 1 de abril de 2007

Like a tattoo


He told me sweet lies of sweet loves

Heavy with the burden of the truth

And he spoke of his dreams

Broken by the burden

Broken by the burden of his youth

Fourteen years he said

I couldn't look into the sun

She saw him laying at the end of my gun

Hungry for life

And thirsty for the distant river

I remember his hands

And the way the mountains looked

The light shot diamonds from his eyes

Hungry for life

And thirsty for the distant river

Like the scar of age

Written all over my face

The war is still raging inside of me

I still feel the chill

As I reveal my shame to you

I wear it like a tattoo
***