quinta-feira, 24 de maio de 2007

Mon Prince



Ele me faz pensar nele, contar as horas do relógio, os minutos das horas e os segundos dos minutos regressivamente para vê-lo, para ouvir o som da sua palavra ou sentir qualquer rastro, fresta ou sequela de seu afeto. Eu sei lá o que deu em mim para me enfeitiçar por sua sensibilidade, me encantar com seu discurso filosófico, me hipnotizar pelo conjunto dos seus gestos, músculos e timbre da voz. E quem mais não se renderia à seus encantos? Para acender meu sorriso, para iniciar meu riso e cessar minha tristeza não consigo lembrar de nada que tantas reações me provoque e que só invoque o meu melhor. Quando a agonia passa ele ainda fica, perdido em algum lugar entre minha alma e meu sentimento.
Ele tão pouco faz o gênero de príncipe encantado dos meus sonhos, nem veio no cavalo branco. Mas me lembro que nossas conversas duravam horas e a gente mal se conhecia. Depois, não consegui mais ficar sem falar com ele. Intermináveis horas...eram milhões de minutos por dia.Ele cuidava de mim como nunca ninguém cuidou. Dava pra fazer um filme da nossa história. Não sei se daria um bom roteiro,mas acredito que sim. Ele me achava linda e criativa (ou pelo menos dizia que eu era e eu acreditava). Eu o achava muito importante. Ele era criativo, doce, querido e boa gente.Tinha medo que a qualquer momento ele virasse para mim e dissesse que não era desse planeta. Um dia, ele disse que nunca esqueceria de mim, porque algum tipo de primeira vez a gente nunca esquece...e foi uma das primeiras vezes que senti saudades antes de me distanciar dele. Eu, espontânea que sou, falei,sem medo de ser feliz. O assunto acabou, ele me beijou. Até que enfim, porque assunto era o que não faltava. Não sei se o sapo virou príncipe ou se o príncipe virou sapo .Não sei se sou uma princesa à procura do meu príncipe...tenho apenas a certeza que, PRA SEMPRE, o “meu riso será mais feliz contigo”.

★★★

terça-feira, 22 de maio de 2007

Pedaço da noite


Um pedaço da noite...e passamos a noite tomando vinho e falando, falando,falando, nos conhecendo mais um pouquinho do que já nos conhecíamos pelos cheiros e olhares... e o tempo passou depressa demais, como passam depressa os minutos quando estamos usufruindo de momentos de felicidade.E éramos como duas crianças felizes porque estávamos juntos até aquela hora e porque iríamos, pela primeira vez, dormir juntos... porque eu ía descobrir como ele dormia e como ele acordava.

...


Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite!Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes ... Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos. Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer: - E daí?

EU ADORO VOAR!

quinta-feira, 17 de maio de 2007

seus olhos


Gosto de sentir seus olhos em mim quando me distraio.
Cheios de vontades, suaves, dengosos
Como se me contornassem os sentidos...


quarta-feira, 16 de maio de 2007

terça-feira, 8 de maio de 2007

Tudo acontece em Elizabethtown

Um designer de sapatos(Orlando Bloom) que, após oito anos de trabalho árduo em um projeto, tem o seu "tênis revolucionário" mal-recebido pelo mercado, causando o prejuízo de quase 1 bilhão de dólares para a empresa em que trabalha. Como é de se esperar, perde o emprego, mas para a sua surpresa também é abandonado pela namorada. Quando percebe que sua vida está do avesso, pensa em cometer o suícidio, mas é interrompido com a notícia da morte do seu pai e se vê obrigado a viajar à cidadezinha de Elizabethtown para cuidar dos trâmites do enterro. Durante o vôo ele conhece uma "pegajosa",porém solícita e atenciosa aeromoça(Kirsten Dunst),aquele tipo de mulher que todo homem idealiza: doce, inteligente, divertida e intensa, que entra na sua vida bagunçando tudo, sem pedir licença!Eles se encontram no dia seguinte e começam a cultivar uma amizade colorida.O que, sem que ele perceba, acaba ajudando-o a superar os demônios interiores...


Le fabuleux destin d'Amélie Poulain


É o tipo de filme que você, ao assistir, não tem como ficar indiferente. Ou você gosta, ou detesta.Mas acredito que se você possui um pingo de sensibilidade e se mantiver atento,vai sentir um leve arrepio em alguns momentos...
Amélie, que vivenciou um processo de solidão desde nova, tenta fazer com que as pessoas não se sintam sozinhas através de pequenos gestos,mobilizando pequenas coisas para provocar mudanças na vida das pessoas.
Um filme interessante,uma pequena arte,ao meu ver!
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