terça-feira, 30 de janeiro de 2007

Oh meu amigo,meu herói...

Ela olha para longe sem olhar especificamente para nada.Pensa no amigo. Como lhe querer mal? Impossível. Não é de sua índole querer mal a ninguém e, mesmo que fosse, o que faria com os momentos de riso e companheirismo que ficaram impressos em sua Alma? Seria preciso uma amnésia para que pudesse simplesmente ignorar a sua existência ou somente apagar um trecho de sua vida. Mas isso, de fato, não acontece,nem acontecerá.Quando ouve falar dele e de seus passos chega até a formular uma prece em que pede, sem convicção, que anjos lhe guardem os passos. Pobre anjo a quem for designada tal missão! Há pessoas instigadas à autodanação. E ela sabe muito bem disso.



Oh! Meu amigo, meu herói
Oh! Como dói saber que
a ti também corrói a dor da solidão...
Oh, meu amado, minha luz
Descansa a tua mão cansada sobre a minha
Sobre a minha mão...
A força do universo não te deixará
O lume das estrelas te alumiará
Na casa do meu coração pequeno
No quarto do meu coração, menino
No canto do meu coração, espero
Agasalhar-te a ilusão...
***

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